• 21 de novembro de 2024

Concessão de empréstimo consignado do INSS dobra em julho e cresce 60% no ano

 Concessão de empréstimo consignado do INSS dobra em julho e cresce 60% no ano

A concessão do crédito consignado a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) registrou nova alta em julho. Segundo estatísticas monetárias e de crédito divulgadas pelo Banco Central, o saldo das concessões foi de R$ 9,4 bilhões, uma alta de 96% em relação a julho do ano passado (R$ 4,8 bilhões).

Comparando a soma dos primeiros sete meses deste ano (R$ 64,2 bilhões) à do período anterior (R$ 39,4 bilhões), o aumento do saldo do empréstimo consignado é de 60%. O mês de julho só ficou atrás do registrado em janeiro, de R$ 11,1 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 39,5%.

O consignado é oferecido a quem tem aposentadoria ou pensão creditada em conta-corrente. Pelo fato de o valor ser descontado diretamente na folha de pagamento, trata-se de uma opção de empréstimo fácil e com juro baixo.

Pelas regras atuais, o segurado do INSS pode comprometer até 45% do benefício com o empréstimo. Desse total, 35% são para empréstimo pessoal, 5% para cartão de crédito e 5% para cartão de benefício.

O limite para esse tipo de crédito está em 1,66% ao mês. Para as operações na modalidade de cartão de crédito e cartão consignado de benefício, o índice máximo está em 2,46%, ao mês.

“O consignado é a melhor opção de empréstimo ao aposentado, porque os juros são menores. Mas é importante lembrar que deve ser usado com muita cautela”, alerta o advogado especialista em direito previdenciário João Badari, sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados.

“O empréstimo deve ser feito apenas e tão somente em último caso, porque, se a pessoa já está com orçamento comprometido a ponto de precisar de crédito, ela precisa saber que a renda vai diminuir, porque vai consignar uma parte dela”, explica Badari.

R7

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